A chegada de colossos caninos ao território helvético pode estar relacionado com as invasões bárbaras,mas foi com a conquista romana que os antepassados do dogue do tibete chegaram á Europa.
Os exércitos de César deslocavam-se sempre com os seus fiéis companheiros que podem ter sido os antepassados do actual boieiro.
Em Vidovissa escavações puseram a descoberto um acampamento militar romano,onde foram encontradas lamparinas de barro que representavam um animal de pêlo comprido e cauda levantada que lembra o BOUVIER DE BERNA.
No entanto,embora numerosos cinófilos estejam de acordo com esta hipótese hoje são muitos os que já não a aceitam.Outras descobertas revelaram que a presença do BOUVIER DE BERNA é anterior às grandes invasões.
E m 1924,entre os vestígios de uma aldeia,à beira do lago Zurique,foram encontrados crânios de cães muito parecidos com o nosso guarda de rebanhos suiços.Assim,parece que existe desde hà mais de 4000 anos a.c.,tendo a raça evoluído posteriormente com numerosos cruzamentos,para a forma acual do BOUVIER BERNOIS,pois após 1860 com o desenvolvimento das redes ferroviárias,a criação de cães de raça foresce,tanto na Suiça como no resto da Europa.
Foram importados para a Suiça o LEONBERGER,os DOGUES e o TERRA NOVA,que foram utilizados também para cruzamentos com os cães indígenas.
Deste modo nas regiões próximas das redes de comunicação o antigo cão de quinta desapareceu,mais afastada das ligações por estrada ou caminho-de-ferro ficou a região de SCHWOUZENBERG,situada entre o sul de BERNA e a região de GANTRISCH,que é caracterizada por um estrutura rural formada por quintas isoladas e a transumância de manadas de bovinos entre as pastagens alpinas e a planície.
Aqui o clima é mais rigoroso e o terreno muito acidentado,foi então nesta região que os antigos cães de quinta triolores puderam preservar as suas qualidades intrínsecas.